terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hinduísmo

hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes". É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são BangladeshSri LankaPaquistãoMalásiaSingapurailhas MaurícioFijiSurinameGuianaTrinidad e TobagoReino UnidoCanadá e Estados Unidos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tribos,

Eu , Gustavo, nao me ancaicho perfeitamente em uma tribo , mas a que mais me identifico é a dos headbangers, estou deixando abaixo uma explicação sobre eles.




Headbangers são definidos como apreciadores do estilo musical Heavy Metal. O Heavy Metal (ou Metal) é um sub-gênero do rock. O Heavy Metal e o Hard Rock são como irmãos. O Metal se caracteriza pela predominância sonora de guitarras amplificadas, por vezes sob o efeito de pedais de distorção, com ritmos rápidos, amplificados. Outras características marcantes do metal são a velocidade, distorção e peso do som, que também é marcado por virtuosos solos de bateria, baixo e, principalmente, guitarra.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma mídia mais ética e menos capitalista. É possível?


Quando a imprensa foi criada, uma de suas funções era exercer a chamada “comunicação informativa”, o que consiste em levar informações autênticas a quem a ouve, lê ou assiste. Como sempre, nem tudo que estava no papel enquanto projeto é colocado em prática: muitas vezes a mídia ignora a ética para atender a seus interesses capitalistas. O que antes deveria trabalhar à população, agora se mostra bem egoísta.
As emissoras de TV, redações de jornais impressos e as rádios, certamente necessitam de capital para continuarem produzindo seu trabalho, porém até qual ponto é respeitável visar o arrecadamento de verba?
Como afirmou Eugênio Bucci em seu livro “Sobre Ética e Imprensa”, muitos programas sensacionalistas de rádio e televisão utilizam como matéria prima o drama de cidadãos humildes que, sem saber o que está acontecendo, têm sua trágica história exposta a qualquer pessoa que possui curiosidades perversas. Tal ação é condenada pelo parágrafo X da constituição federal de 1988, no qual é preservada a intimidade de cada indivíduo, mas que é ignorado na busca selvagem pela audiência.
O fato de existir tantos programas televisivos que deturpam a realidade apenas em busca de uma audiência estrondosa, é um indicador de que nossa população é extremamente ingênua. O primeiro passo para diminuir os abusos na mídia é ensinar aos telespectadores que se uma matéria é transmitida em um meio de comunicação, ela pode tanto ser a pura verdade quanto a antiética “realidade aumentada”, aguçando assim o nível crítico da população para que ela mesma defenda seus direitos.
Os pilares do segundo passo para buscar a ética nos meios de comunicação são “fiscalizar” e “punir”. Se o governo vigiar com rigidez tudo que é publicado pela mídia e aplicar multas a cada deslize cometido, certamente a “comunicação informativa” seria exercida, afinal, se uma empresa visa tanto seus interesses capitalistas, com certeza terá receio de pagar pelos seus erros.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bullying


Segundo informações do delegado Andrei Vivan, responsável pelo caso, a vítima sofria de ataques de bullying na escola, provavelmente devido ao seu porte físico grande, que originava ofensas, piadas e até agressões físicas. Matheus costumava se defender do bullying com agressões físicas.
O autor do disparo, um jovem de 14 anos, compareceu ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), por volta das 10 horas desta quarta-feira, 12, e teria confessado o homicídio aos policiais. A arma que teria sido utilizada no crime foi encontrada no pátio da casa do jovem que confessou a morte.
De acordo com depoimento do suspeito, a vítima e ele se encontraram por volta das 23 horas de terça no bairro Vila Farrapos, na zona norte da cidade, e começaram uma discussão. O acusado então disparou um tiro contra o peito da vítima, que morreu no local.

sábado, 10 de setembro de 2011

Ética ambiental: que “bicho” é este ?

etica_ambiental

Trata-se de um bicho de milhares de cabeças, que no entanto, muitos querem decapitar, apesar da sua grandeza e urgência. Do que se trata? De cuidar do verde e do lixo? Ou ainda, preservar a natureza intocada ? Ou as baleias, o macaco-prego e bichos em extinção? Estas coisas são partes menores do tema.
As partes maiores aparecem entendendo que estamos falando da nossa vida cotidiana, das nossas relações - sociais, econômicas, culturais, afetivas, e isso é em primeiro lugar o ambiente.
Ética vem de ethos, ou seja, “habitação/habitat”, com sentido geográfico, político e de valores pessoais. “Ambiente” é assim um sinônimo de ética, e indica o estado de coisas que produzimos continuamente em relação com a Vida – natural, artificial, humana, não-humana: com sentido muito amplo.
Ambiente e habitação trazem a idéia de complexidade (uma teia com bilhões de fios entretecidos), de interdependência de fatores socioambientais, de ecossistema, de vida dinâmica em transformação e necessidade de equilíbrio aí dentro, como numa dança. Para que? Para que os seres todos vivam e morram dentro de uma ordem de trocas coerentes (e aí está também o amor !), numa vida apreciável para todos apesar de difícil. É a tendência natural e cultural para a expansão da vida, da biodiversidade e assim da consciência - que vai da matéria ao espírito.
Já quando este propósito é ferido, e não tem tempo hábil para concertar-se, curar-se, caímos nalgum tipo de violência. A violência é a falta de Paz. A Paz é socioambiental: é entre países, é comigo mesmo, com o vizinho, com os seres naturais, com a vida.
É uma integração, inteireza e movimento. E quando se diz “ética ambiental”, é para lembrar um pouco mais da relação dos homens com os seres todos e com o ecossistema em (des)equilíbrio. Daí a palavra “sustentável”. Ética ambiental é levar uma vida sustentável.
Como ? Criando consciência política, participando, criando melhores laços afetivos, aprendendo a amar a Vida; e claro, igualmente, não usar venenos, consumir menos, economizar energia e recursos como a água; evitar produtos industrializados o máximo possível e buscar os produtos orgânicos/ecológicos, usar papel reciclado; priorizar a medicina e a agricultura natural e alternativa, andar mais de bicicleta e a pé, conhecer os problemas ambientais básicos, que são sempre sociais.
Veja que entrar na ética ambiental é como que acordar para o tempo ecológico que estamos vivendo! Não há nada mais importante hoje do que criar uma consciência socioambiental, pois disso depende nosso presente e nosso futuro próximo. Alguns podem estar pensando: mas o que eu ganho com isso ?
Atenção: “ambientar-se”, criar sustentabilidade, não é algo apenas para os seres não-humanos, mas é para mim mesmo, pois todo mundo precisa cair na real e encontrar um sentido feliz para “com-viver”, e estamos numa interdependência enorme uns com os outros.
Ninguém quer viver num mundo insuportável. Ética ambiental é criar relações melhores, é criar ânimo (alma) em tempos desalmados; é criar laços de amizade e amor com os outros; é perceber a maravilha e grandiosidade, o mistério nas cores, sabores, texturas, sons, olhares humanos e não humanos.
É a magia que se estende dos raios solares matutinos ao brilho noturno das estrelas e da Lua. É preciso saber olhar... É poder respirar a energia vital, comer, absorver a natureza e os afetos e recebê-los como dons, e então, doar, entregar, fazer a sua parte.
A vida é uma troca. O universo responde à nossa violência ou à nossa benção, mais cedo ou mais tarde. Em todo caso, “antes tarde do que nunca” para aprender a sustentar-se, ambientar-se, integrar-se; isso é ética para além de moral repressora.
 Aliás, a ética e o ambiente exigem grande coragem, pois é uma luta que vai além do egoísmo, que não nega a individualidade e o mistério de cada um, mas junto a isso faz a entrega de si à vida, talvez para além da morte. Afinal, medo da morte é medo da vida, medo da natureza, da nossa própria natureza/corpo.
A ética ambiental é uma manifestação do amor humano corajoso que habita dentro de nós e que quando o despertamos, ele brilha nas cores da vida. Nós é que acinzentamos ou colorimos de beleza a nossa vida. A aquarela do ambiente está em suas mãos !

A Ética no Trânsito

Há um consenso popular de que, no trânsito, as pessoas deixam de ser imprudentes quando “sentem no bolso" as suas infrações. Os responsáveis por as coibirem sabem disto e utilizam este artifício. Estes mecanismos seriam desnecessários se os condutores não agissem como crianças e soubessem diferenciar ética de moral.
Os motoristas precisam compreender que ética é o motivo pelo qual agimos e moral é o reflexo da nossa ética. Se encontrarmos uma mala com dinheiro e a devolvermos, estaremos agindo com moral, pois fizemos o que era correto. No entanto é preciso analisar se a ética também estava correta. Caso tenhamos devolvido o dinheiro porque temos consciência de que ele não é nosso, a ética (ou seja, o motivo que nos levou a agir com moral) estará perfeita, porém se o devolvermos pelo receio que descubram que ficamos com o dinheiro, a ética estará corrompida.
Há poucos dias atrás, saia de Montenegro, em direção a Porto Alegre, de carona com um amigo. Ao passar pelo município de Santa Rita, observei uma lombada eletrônica apagada. Ela não registrava as velocidades e, consecutivamente, não denunciava aqueles que ultrapassavam o limite determinado. Pois bem, a bordo do carro, observei que meu amigo sabia do não funcionamento do equipamento e manteve a sua velocidade elevada. Questionei-o do porquê de não ter reduzido, conforme orientava a sinalização, e ele respondeu: "Você não percebeu que a lombada não estava funcionando?".
O gesto dele levou-me a uma triste conclusão: uma lombada eletrônica legitima a nossa falta de ética. Enquanto estes equipamentos estão ativos, todos reduzem suas velocidades, mas não por consciência de que é seguro reduzir e sim por que receiam a multa. Agem como crianças que, na desatenção dos pais ou na queda do cercadinho que garante a sua segurança, rompem o limite determinado. Alguns evitam uma conduta correta, pois confundem uma pessoa ética com uma pessoa extremamente regrada; um “certinho” e não querem ser classificados deste modo. Não percebem que guardas de transito, pardais, lombadas eletrônicas e todo tipo de legitimadores da falta de ética são mecanismos financiados por nós; com o nossos impostos.
Portanto é preciso haver consciência de que o custo da nossa falta de ética é muito superior do que simples e ocasionais multas de trânsito. Ético não é alguém demasiadamente correto, e sim uma pessoa adulta que não precisa de um “cercadinho eletrônico” para não romper um limite criado para garantir a sua segurança.